quarta-feira, 14 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Estudo revela que álcool aumenta o risco de câncer de mama:




O consumo de álcool,mesmo que em doses moderadas, pode aumentar os riscos de as mulheres desenvolverem o tipo mais comum de câncer de mama,sugere um estudo conduzido na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Apresentada no Encontro Anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer, a pesquisa indica que o álcool contribui para o desenvolvimento de tumores positivos do tipo receptor de estrogênio e progesterona, responsável por 70% dos casos de câncer de mama.
Segundo a pesquisa, o álcool pode aumentar os níveis de estrogênio, que estimulam o câncer sensível aos hormônios.
O estudo sugere que os riscos de desenvolver a doença aumentam conforme a quantidade de álcool consumida.Dea acordo com os resultados, mulheres que bebem de forma moderada, ou seja , aquelas que bebem uma ou duas doses diárias de álcool, aumentam em 32% as chances de desenvolver tumores,enquanto aquelas que bebem menos de uma dose diária aumentam os riscos em 7%.
Já as mulheres que consomem três ou mais doses diárias podem aumentar em até 51% os riscos de desenvolver a doença.
"Os resultados sugerem que a mulher deve avaliar o consumo de álcool juntamente com outros fatores de risco já conhecidos, como a terapia de reposição hormonal", disse Jasmine Lew, que liderou a pesquisa.
INCIDÊCIA
Para chegar aos resultados, os pesquisadores fizeram uma revisão de dados recolhidos por um estudo realizado entre 1995 e 2002.A pesquisa analisou informações sobre o consumo de álcool de cerca de 185mil mulheres na fase pós-menopausa durante um período de sete anos.
Os pesquisadores identificaram a incidência de câncer de mama entre as mulheres que participaram da pesquisa e observaram 5,4mil casos, dos quais, 2,4mil seriam do câncer sensível aos hormônios.Finalmente os cientistas compararam o padrão de consumo de álcool com os casos da doença para chegar aos resultados da pesquisa.
Segundo Lew, apesar da ampla análise sobre os tumores, ainda não é possível afirmar se o consumo de álcool influencia também o desenvolvimento de outros tipos de câncer de mama.
Dados da ONG Câncer Research UK, entidade beneficiente britânica de fomento a pesquisa sobre câncer,mais de 44mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama na Grã-Betanha todos os anos- mais de 100 por dia.
Segundo estimativas do INCA(Instituto Nacional do Câncer),órgão especializado do ministério da Saúde, os números de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49,4mil, com risco estimado de 51 casos a cada 100mil mulheres.

Estimativa da Incidência de Câncer para 2008 no Brasil e nas cinco Regiões


No Brasil, o órgão do Ministério da Saúde responsável pela criação e adoção de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer é o
INCA (Instituto Nacional do Câncer). A Vigilância Epidemiológica é feita em colaboração entre o INCA e os hospitais que tratam o câncer, a partir do Registro Nacional de Câncer. A Vigilância Epidemiológica tem como objetivo principal monitorar o perfil do câncer. Através da monitoração, pode-se computar o número de indivíduos doentes e o número de vítimas fatais da doença e a distribuição dos casos no território nacional. A partir desses dados é possível planejar as ações de saúde e intensificá-las onde elas são mais necessárias.
A estimativa oficial do Brasil é de que, no ano de 2008, 49.400 mulheres descubram-se portadoras de câncer de mama. A região mais afetada deverá ser o Sudeste, com 28.430 novos casos. No mesmo período, o estado do Rio de Janeiro terá mais 7.680 novos casos, sendo 4.610 na capital.
A mortalidade por câncer de mama é variável entre as regiões do Brasil, como reflexo da incidência variável e do acesso aos serviços de saúde, o que causa sub-notificação. Nas regiões Sudeste e Sul, a mortalidade pelo câncer de mama se situa entre 7 a 18 óbitos a cada 100.000 mulheres. Em alguns estados da região Norte encontramos a mais baixa mortalidade por câncer de mama o país, de 1 a 3 óbitos a cada 100.000 mulheres.

Pesquisa no Sciello :Comunicação com vídeo educativo na detecção do câncer de mama



O estudo visa analisar a comunicação da técnica do auto-exame usando um vídeo educativo. Participaram 90 mulheres, que no mês de fevereiro 2001, assistiram ao vídeo educativo, sobre a técnica do auto exame da mama. Observamos que 31 das mulheres referem total desconhecimento sobre câncer de mama, 35 desconhecem os métodos de detecção precoce do câncer, 71 (99%), não realizam o auto- exame da mama e 67 (61%), não sabem realizar a técnica. Concluímos que após a apresentação do vídeo educativo as mulheres aumentaram o nível de informação sobre o câncer de mama, método de detecção precoce e mostraram mais segurança na realização do auto-exame da mama.


www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=msc0...

Silicone pode esconder câncer de mama, diz estudo :


Pesquisa revelou que de cada 100 mulheres com câncer de mama e prótese de silicone, 55% não detectaram a doença
Do Diário de S. Paulo.


Uma pesquisa publicada nesta terça-feira na Revista da Associação Americana de Medicina revelou que a prótese de silicone pode esconder o tumor de mama, durante o exame da mamografia. De acordo com o trabalho, realizado por médicos do Centro de Estudos da Saúde de Seattle, nos Estados Unidos, de cada 100 mulheres que tinham o implante e também câncer, o tumor não foi detectado no exame em 55% dos casos. Nas mulheres que não tinham o implante, esse índice caiu para 37%.
Segundo a médica Diana Miglioretti, do Centro de Estudos, o câncer de mama não foi causado pelos implantes de silicone, ou seja, as próteses dificultaram o diagnóstico, mas não foram responsáveis pelos tumores. "As mulheres que têm implantes de silicone, devem encorajar seus médicos a realizar os exames de mamografia com freqüência ainda maior", afirmou a especialista.
O implante de silicone, de acordo com a pesquisa, é mostrado como uma grande massa branca e sólida, que bloqueia a imagem correta da mama. Por esse motivo, o diagnóstico da mamografia não é correto. O estudo comparou mais de um milhão de resultados de mamografias de mulheres com ou sem implantes de silicone. Também analisou casos de mulheres com implante e câncer ou sem implante e com o tumor para chegar a essa conclusão.
A colocação da prótese de silicone é a terceira cirurgia plástica estética mais realizada no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, mais de 30 mil operações do gênero foram feitas em 2002. Nos Estados Unidos, foram 268 mil cirurgias.

Scielo-Ingestão de gorduras e o câncer de mama

A hipótese de que uma dieta rica em gordura promova o desenvolvimento do câncer de mama na menopausa é fortalecida por estudos caso-controle, que mostram forte associação positiva entre uma dieta rica em lipídios e as taxas de incidência de câncer de mama. Por outro lado, a ingestão dietética de gordura não parece estar relacionada com o risco de câncer de mama em estudos de coorte. Em vista desses achados conflitantes, tem sido difícil propor qualquer recomendação nutricional para a prevenção do câncer de mama. Estudos com animais e observações recentes em humanos, entretanto, têm mostrado evidências de que a dieta rica em ácido graxo linoléico estimula vários estágios no desenvolvimento de câncer mamário. Alguns estudos ainda mostram que o óleo de peixe, constituído de ácidos graxos w-3, parece prevenir o câncer pela influência sobre a atividade de enzimas e proteínas relacionadas à proliferação celular. Assim, são necessários estudos epidemiológicos que integrem as interações de ácidos graxos específicos com o catabolismo hormonal, fatores nutricionais protetores e de risco relacionados com o câncer de mama. Termos de indexação: ácidos graxos; dieta; ingestão de gordura; lipídeos; neoplasias mamárias.

A Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” comemora 13 anos no Brasil em 2008


A importância da consciência da mulher em diagnosticar o câncer de mama, a prevenção assegura um tratamento mais ameno e gera menos danos ao corpo, mas como deve ser feito e quando? - É a campanha que há 13 anos vem trabalhando nas maiores mídias e veículos do Brasil. A saúde deve ser levada a sério principalmente para mulheres com menos recursos e carentes de informações são alvos da campanha.
Considerada um divisor de águas na história das campanhas filantrópicas, a do “alvo azul”, como é conhecida pelo mundo afora, marcou época no cenário brasileiro do terceiro setor e inovou nas ações e abordagem do público. Foi valorizando a saúde e a informação, que mostrou a importância da detecção precoce da doença.

CÂNCER DE MAMA MATA CERCA DE 300 MULHERES POR ANO EM SANTA CATARINA

Estatísticas revelam que cerca de 300 mulheres morrem por ano vítimas do câncer de mama em Santa Catarina. Preocupada com a grande incidência, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) patrocina nesta sexta-feira e sábado, 03 e 04 de outubro, a partir das 8 horas, no Plenário da Assembléia Legislativa, um encontro para discutir o avanço da doença no território catarinense. Com o tema “Câncer de Mama na Mulher Jovem”, profissionais de renome nacional levantarão questões como sexualidade, gravidez, tratamento e prevenção. Os direitos das pacientes com o tumor também será tema de discussão. Mulheres portadoras da doença também participarão do encontro, onde farão um relato de suas experiências. Para facilitar o acesso das mulheres aos serviços, possibilitando a realização do diagnóstico precoce, o Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas (Cepon) pretende realizar, no ano que vem, um levantamento do número de equipamentos como mamógrafos, ultra-sons e pistolas para realização de biópsias e saber os locais onde estão instalados. Além disso, mapeará as regiões com maior incidência da doença e a quantidade de profissionais especializados para fazer o atendimento. O objetivo é identificar pólos de referência, auxiliando na realização de exames e no tratamento da paciente, que terá os serviços próximos à sua casa. A preocupação com o câncer de mama é justificada pelos dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A doença atinge uma em cada oito mulheres no Brasil, sendo que os três estados do Sul são os que registram maior incidência e maior números de mortes. No mundo, o tumor nas mamas é o terceiro câncer mais comum, com o registro de 910 mil casos em 1996. Atualmente, esse número já deve ter ultrapassado a casa do um milhão. “Os hábitos de vida dos sulistas são semelhantes aos dos europeus, que também notificam muitos casos de câncer de mama. A ingestão de gordura, o sedentarismo e o uso do cigarro são fatores que contribuem para o aparecimento da doença. Outro motivo da instalação do tumor nas mamas é a falta de preocupação com os exames, que devem ser feitos regularmente”, observa a coordenadora estadual do Programa Viva Mulher, Deise de Carvalho Dias. A recomendação dos médicos é que as mulheres façam, primeiramente, o auto-exame todos os meses. Tocando as mamas, é possível identificar caroços, o que pode significar a presença do câncer. Mesmo fazendo o exame de toque mensalmente, a avaliação do médico é fundamental e deve ser feita pelo menos uma vez por ano. Só um profissional tem condições de diagnosticar o tumor. Os cuidados também devem ser estendidos para a alimentação, que deve ser rica em frutas e verduras, evitando a ingestão de álcool, o uso do cigarro e o ganho de peso.

sábado, 10 de maio de 2008

Onde encontrar:

SUS - Tratamento de Câncer Gratuito:Os serviços vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) que realizam tratamento oncológico no Brasil são cadastrados pelo Ministério da Saúde como CACON - Centros de Alta Complexidade em Oncologia, Serviços Isolados de Quimioterapia ou de Radioterapia, compondo uma Rede de Atendimento em Oncologia. Esta rede de serviços é coordenada pelo INCA.

Veja a LISTA:Instituições Filantrópicas

Grupos de Apoio e Instituições de Ajuda:Quando nos vemos frente a frente com o diagnóstico, todo suporte oferecido é fundamental para enfrentemos esse desafio.Por isso, os Grupos de Apoio e Instituições de Ajuda, são um instrumento importante em qualquer fase do tratamento.

Veja a LISTA:

Próteses Externas, Lingeries e Maiôs:No resgate à feminilidade, sensualidade e auto-estima, buscar os elementos certos que nos proporcionem amparo pessoal nos farão sentir seguras e confiantes, prontas para retomada de nossas vidas.

Veja a LISTA:

Muitos dos seus direitos não são divulgados. Conheça-os !

LEIS FEDERAIS
Lei 8922/94 - Saque do FGTS e PIS: Portador de Câncer ou possuidor de dependente (junto ao INSS ou Imposto de Renda) igualmente possuidor, poderá sacar o FGTS e PIS.Veja como sacar o FGTS: Veja como sacar o PIS:. Veja a Lei na Íntegra:

Lei 9797/99 - Reconstrução Mamária pelo SUS: Dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidade integrada do Sistema Único de Saúde - SUS nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer.Veja a Lei na Íntegra:

Lei 8742/93 - Amparo Assistencial ao Idoso e ao Deficiente:LOAS - Lei Orgânica de Assistência SocialDe acordo com a lei, o deficiente é amparado por vários benefícios, bem como sua família dependendo da situação.Veja Mais Detalhes: Veja a Lei 8742/93 na Íntegra:

Lei 7713/88 - Lei 8541/92 - Lei 9250/95Isenção de Imposto de Renda na Aposentadoria:Essas alteram a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dão outras providências, indicando os casos de rendimentos isentos ou não tributáveis.Veja Mais Detalhes: Veja a Lei 7713/88 na Íntegra: Veja a Lei 8541/92 na Íntegra: Veja a Lei 9250/95 na Íntegra:

Lei 8989/95 - Lei 10182/01Isenção de I.P.I. na compra de automóvel:Restaura a vigência da Lei no 8.989, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de automóveis destinados ao transporte autônomo de passageiros e ao uso de portadores de deficiência física, reduz o imposto de importação para os produtos que especifica, e dá outras providências.Veja Mais Detalhes: Veja a Lei 8989/95 na Íntegra: Veja a Lei 10182/01 na Íntegra: A vigência é prorrogada até 31 de dezembro de 2006, com as seguintes alterações: Veja a Lei 10690/03 na Íntegra: Libera a exigência para aquisição de automóveis, movidos a combustíveis de origem renovável ou sistema reversível de combustão. Veja a Lei 10754/03 na Íntegra:

Lei 8383/95 - Art. 72Isenção de I.O.F. na compra de automóvel financiado:Institui a Unidade Fiscal de Referência, altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências. Isenta de IOF as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional de até 127HP de potência bruta (SAE). Veja a Lei 8383/91 na Íntegra:

Fichamento do câncer de mama

Câncer de Mama
O câncer de mama figura como uma das maiores causas de morbi-mortalidade em todo o mundo e, no Brasil apresenta-se como a neoplasia maligna mais incidente entre mulheres, assim como a principal causa de morte por câncer. Diversos esforços vêm sendo realizados a fim de identificar os determinantes do câncer de mama, assim como os fatores protetores, e a abordagem terapêutica adequada. A literatura sugere que os fatores dietéticos podem contribuir para a carcinogênese mamária, portanto, a progressão e controle desta doença parecem estar relacionados a hábitos alimentares, consumo de gorduras, carnes, produtos lácteos, frutas e vegetais, fibras, fitoestrógenos e outros componentes dietéticos. A importância da dieta na abordagem ao câncer de mama já é reconhecida, entretanto, os componentes alimentares quimiopreventivos necessitam ser mais bem fundamentados. Portanto, este trabalho teve por objetivo investigar, na literatura, o papel dos alimentos funcionais na prevenção e controle deste tipo de neoplasia. A quimioprevenção, por meio dos alimentos funcionais, emerge como um promissor instrumento no controle do câncer de mama, através de prováveis mecanismos de ação anticarcinogênicos, antioxidantes, antiinflamatórios, anti-hormonais, antiangiogênicos, dentre outros, embora as evidências científicas sejam controversas, e fracamente sustentadas por estudos epidemiológicos. Dentre os compostos alimentares estudados por sua ação quimiopreventiva no câncer de mama, os principais são: o ácido linoléico conjugado (CLA), os ácidos graxos poliinsaturados n-3, os fitoquímicos (isoflavonas, lignanas e outros compostos não-nutrientes), vitaminas e minerais. As pesquisas nesta área devem ser estimuladas, uma vez reconhecida a necessidade do esclarecimento sobre os mecanismos de ação destas substâncias alimentares.(AU)

Resultado do pubmed

[Article in Portuguese]
Freitas R 2nd, Koifman S, Santos NR, Nunes MO, de Melo GG, Ribeiro AC, de Melo AF.
Programa de Mastologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás e Fundação Oswaldo Cruz, Goiânia, GO. ruffojr@terra.com.br
OBJECTIVE: To ascertain frequency of women in a hospital sample in Goiânia, Brazil, who know about and carry out breast-self examination (BSE) as well as the factors associated to knowledge and practice of this diagnostic method. METHODS: A descriptive study was carried out aiming to identify factors potentially associated to BSE in a sample of 2,073 women. Data was collected using a standardized questionnaire of age, education level, origin, parity, civil status, income and breastfeeding antecedents of the women. RESULTS: 75% of women knew about BSE and 51% practiced it. A multivariate analysis yielded the following odds ratios: BSE knowledge was 4.2 times higher among housewives than women working away from home; 2.1 times higher among those aged 30 years or older; 2.1 times higher in those with 5 years or more of schooling, 1.98 times higher among those living in the Greater Goiânia Region, 1.4 times higher among those with 2 children or more, and 1.68 times higher among those with an income above 2 minimum wages. In relation to BSE practice, it was 1.7 times more frequent among housewives and among those 30 year or older, 1.8 times more frequent among those with more years of schooling and 1.2 more frequent among women with an income above 2 minimum wages. CONCLUSION: The majority of women knew about BSE, and half of them, practiced it. Less knowledge and less frequent practice of BSE was more often detected in poorer women, those with less health information and awareness about the usefulness of this method for early breast cancer detection.
PMID: 17160309 [PubMed - indexed for MEDLINE]

Pesquisa na Cochrane

Revisões Sistemáticas da Cochrane (30)
Resumos de revisões sistemáticas com qualidade avaliada (130)
Registro Cochrane de Ensaios Controlados (CENTRAL/CCTR) (51)
Base de Dados Cochrane de Revisões de Metodologia (0)
Registro Cochrane de Metodologia (0 de )
Sobre a Colaboração Cochrane (0)
Resumos do INAHTA e de outras agências de Avaliação de Tecnologias em Saúde (52)

Notícia da Anvisa: Resolução - RE nº 111, de 17 de junho de 2003

O Diretor da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere a Portaria nº 327, de 16 de maio de 2003;
considerando o inciso III do art. 44 e o § 3º do art. 111 do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada em 22 de dezembro de 2000;
Art.1º Indeferir o Registro dos Produtos para a Saúde, na conformidade da relação anexa.
Art.2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES
ANEXO
----------------------------------------------------------------------ANVS - AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIARELATORIO DE EMPRESAS E PRODUTOS----------------------------------------------------------------------Nome Empresa AutorizacaoNome Tecnico No. ProcessoNome ComercialLocal de FabricacaoApresentacao do ProdutoClasse No. RegistroPeticao (coes)----------------------------------------------------------------------BAYDIAG LTDA 1034516Reagentes P/Deteccao ou Quantificacao de Enzimas 25351189910/02-43LDH (P-L) SERA-PAK PLUSELITECH - FRANCAIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS n§ 08/96Classe: B 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------BTI - BIO TECNOLOGIA INDUSTRIAL LTDA 8004957Reagente P/Deteccao ou Quantificacao Hormonios 25351009547/01-49TESTE ELISA EM TUBO PARA DETECCAO DE TIROXINALIVRE TIX 369BTI - BRASILIndeferido do processo a pedido da EmpresaClasse: B 0000000000012 - Indeferido
Reagentes P/Detec.ou Quantif.Varios Anticorpos 25351006358/01-60TESTE PARA DETECCAO DE HAPTOGLOBINA PORIMUNODIFUSAO RADIAL HAP 317BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Reagente P/Deteccao ou Quantificacao Hormonios 25351004323/01-12TESTE ELISA PARA DETERMINACAO DEDIIDROEPIANDROSTERONA NO SORO PLASMA DRO 181BTI - BRASILIndeferimento pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Imunoglobulinas Inespecificas 25351000033/01-82TESTE TURBIDIMETRICO PARA DETERMINACAO DAIMUNOGLOBULINA G - BGT60BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Deteccao ou Quantific.de Proteinas Especificas 25351006359/01-22TESTE PARA DETECCAO DO COMPLEMENTO C3 e C4 PORIMUNODIFUSAO RADIAL CCS 315BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Reagentes P/Detec.ou Quantif.Varios Anticorpos 25351006758/01-48ANTI-SORO ESPECIFICO PARA REMOCAO DE ANTICORPOSIgG PARA TESTE IFA - IFG 303BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Reagentes P/Detec.ou Quantif.Varios Anticorpos 25351006357/01-05TESTE PARA DETECCAO DE IMUNOGLOBULINA A, G e MPOR IMUNODIFUSAO RADIAL AGM 318BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Reagentes P/Detec.ou Quantif.Varios Anticorpos 25351006755/01-50SORO ANTI-GLOBULINA HUMANA ANTI IgG-Cd3 OBU 306BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Deteccao ou Quantificacao de Drogas Terapeuticas 25351012476/01-71TESTE ELISA COLORIMETRICO PARA DETECCAO DEDIGOXINA NO SORO GOC 434BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Deteccao/Quantificacao Antig.Antic. Leptospirose 25351008957/01-45TESTE ELISA PARA DETERMINACAO DE LEPTOSPIRAIgG NO SORO LEP 414BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: C 0000000000012 - Indeferido
Deteccao/Quantif.Antig.Antic.Virus Respiratorio 25351000125/01-07TESTE ELISA PARA DETERMINACAO DE ANTICORPOS IgG PAINFLUENZA B NO SORO-ZG158BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexi VI)Classe: C 0000000000012 - Indeferido
Reagente Para Deteccao de Alergenos 25351012475/01-16TESTE IMUNOENZIMATICO EM DISCO DE CELULOSE PARADETERMINACAO DE ALERGENOS ESPECIFICOS CIRCULANTES(IgE) ERG 437BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Deteccao ou Quantificac. Antig.Antic.Mycobacterias 25351006784/01-58TESTE PARA DETECCAO DE ANTICORPOS M. TUBERCULOSISPOR IMUNOCROMATOGRAFIA NO SORO MTU 260BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: C 0000000000012 - Indeferido
Deteccao/Quantificacao de Marcadores Tumorais 25351013767/01-59TESTE DE ELISA COLORIMETRICO PARA DETECCAO DOANTIGENO DE CANCER DE MAMA (BCA) NO SORO BCA 409BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Deteccao/Quantif.Antig.Antic.Virus Respiratorio 25351000119/01-04TESTE DE ELISA PARA DETERMINACAO DE ANTICORPOS IgMPARA PARAINFLUENZA VIRUS-PZM161BTI - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96 (Item 6 doInciso I do Anexo VI)Classe: C 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------IMPLAMED-IMPLANTES ESPECIALIZ.COM.IMP.EXP.LTDA 1024753Artroscopio 25351196365/02-41SISTEMA PARA ARTROSCOPIA E ACESSORIOSLINVATEC CORPORATION - EUAIndeferido pelo nao cumprimento das exigencias formuladas dentro dosprazos legais estabelecidos pela Portaria/MS 1634/97Classe: 3 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------JOHNSON & JOHNSON PRODUTOS PROFISSIONAIS LTDA 1013259Equipamento Cirurgico de Alta Frequencia 25351005003/01-07SISTEMA ELETROCIRURGICO BIPOLAR MALIS* CMCC IIIVALLEY FORGE - EUAIndeferido pelo nao cumprimento das exigencias formuladas, dentrodos prazos legais, estabelecidos pela Portaria/MS 1634/97Classe: 3 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------MBIOLOG DIAGNOSTICOS LTDA 8004758Deteccao Quantif.de Erros Inatos de Metabolismo 25351000659/02-24G6PD NEO MBIOLOGMBIOLOG DIAG LTDA - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96Classe: B 0000000000012 - Indeferido
Reagentes P/Deteccao ou Quantificacao de Enzimas 25351000504/02-98LIPASE CEPAMBIOLOG DIAG LTDA - BRASILIndeferido pelo nao cumprimento da Portaria SVS 08/96Classe: B 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------MEDICALWAY EQUIPAMENTOS MEDICOS LTDA 8004073Monitor de Sinais Vitais 25351028832/01-22MONITOR MODULAR DE SINAIS VITAIS - DATEX OHMEDADATEX OHMEDA - FINLADIAIndeferido pelo nao cumprimento das exigencias formuladas dentro dosprazos legais estabelecidos pela Portaria/MS 1634/97Classe: 3 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------MEDSTAR IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA 8004730Nebulizador 25351181464/02-29NEBULIZADOR NEC-C18 e NE-C21MEDEL SPA - ITALIAIndeferido pelo nao cumprimento das exigencias formuladas, de formasatisfatoria, dentro dos prazos legais estabelecidos pelaPortaria/MS 1634/97Classe: 2 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------PRODUTOS ROCHE QUIMICOS E FARMACEUTICOS S/A 8007495
ROCHE DIAGNOSTICS - ALEMANHAIndeferido por desistencia do processo a pedido da EmpresaClasse: B 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------STRYKER DO BRASIL LTDA 8000543Bomba de Infusao 25351202388/02-01PAINPUMP E ACESSORIOSSTRYKER INSTRUMENTS - EUAIndeferido pelo nao cumprimento das exigencias formuladas, de formasatisfatoria, dentro dos prazos legais estabelecidos pelaPortaria/MS 1634/97Classe: 3 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------SUPPORT PRODUTOS NUTRICIONAIS LTDA 8001535Bomba Para Nutricao 25351214402/02-19BOMBA PARA ALIMENTACAO ENTERAL FLOCARE 800NUTRICIA - HOLANDAIndeferido pelo nao cumprimento das exigencias formuladas, de formasatisfatoria, dentro dos prazos legais estabelecidos pelaPortaria/MS 1634/97Classe: 3 0000000000012 - Indeferido
----------------------------------------------------------------------VIPRO IND. E COM.IMP. EXP. PROD.MEDICOS HOSP.LTDA 1025256Proteses de Joelho 25025039835/01-48PROTESE TOTAL DE JOELHO CIMENTADAVIPRO IND E COM IMP EXP PROD MED - BRASILIndeferido em conformidade com o Artigo 6§ da Portaria n§1634/97Classe: 3 0000000000012 - Indeferido

Pesquisa Datasus :

D.5.5 Taxa de incidência de câncer de mama feminina Ficha de qualificação
Conceituação
Número estimado de casos novos por câncer de mama feminina, expresso por 100 mil habitantes, em determinado local e período.
Interpretação
Existe no Brasil uma grande carência de informações e dados estatísticos sobre incidência de câncer. Atualmente cinco Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) estão em funcionamento com informações já publicadas sobre incidência de câncer, representando cada macrorregião do país. Mesmo com a ampliação de registros, visando obter dados muito próximos da realidade e consequentemente um perfil bastante fidedigno da distribuição do câncer no país, não significaria que estimativas continuassem a ser um bom instrumento para se ter as informações de um país da extensão territorial brasileira.
Não resta a menor dúvida de que quanto melhor for o conjunto de elementos numéricos disponíveis, mais fácil fica a tarefa de produzir estimativas mais próximas a realidade e, portanto, confiáveis. Porém, qualquer estimativa, em especial aquelas relativas às ocorrências futuras, contém um elemento de incerteza, que não pode ser eliminado, por maior que seja a quantidade de informações em que se baseie.
Ainda que não se possa ter certeza a respeito das tendências futuras da população, sobre as quais se elaboram as estimativas de ocorrência de doenças, estas podem servir a um propósito útil e prático, indicando números aproximados, que, à luz das informações atualmente disponíveis, parecem ser os mais provavelmente alcançados.
Usos
Os dados estatísticos e de projeção têm um papel importante e fundamental como guia para orientar decisões e possibilitar planejamentos, mesmo com seu pequeno grau de imprecisão.
Os dados de morbidade - Registros de Câncer de Base Populacional - e os dados de mortalidade constituem-se nos alicerces para delimitar a magnitude do problema do câncer no Brasil assim como, auxiliar na definição de políticas de intervenção para adequado planejamento e gerenciamento de ações preventivas, de controle e curativas do câncer no Brasil.
Limitações
Apesar das dúvidas quanto a precisão de dados estimados, esses ainda se constituem em poderoso auxilio para ações de proteção a população, principalmente em países como o Brasil, onde espera-se que intervenções organizadas modifiquem o perfil da morbi-mortalidade do câncer.
A existência, hoje, de cinco Registros de Câncer de Base Populacional em funcionamento com informações publicadas, apesar de situados um para cada macrorregião do país, são ainda em número insuficiente para que se diminua o grau de incerteza desses dados.
Fonte
Taxas de incidência disponibilizadas pelos Registros de Câncer de Base Populacional.
Bases demográficas disponibilizadas pelo IBGE.
Método de Cálculo
Para o cálculo do número de casos novos por câncer de mama feminina, esperados para 1997, a fonte primária de dados foram os Registros de Câncer de Base Populacional. Utilizou-se os dados disponíveis, em publicação ou em relatório, dos cinco registros em funcionamento e com dados publicados, hoje, no país, já descritos na introdução. Foram utilizadas as informações disponíveis nos registros, relativas aos seguintes anos:
Belém (1987, 1988, 1989-91);
Fortaleza (1979-82, 1983, 1985);
Goiânia (1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
Campinas (1991, 1992, 1993); e
Porto Alegre (1979-82, 1987, 1990, 1991, 1992 e 1993).
Foi calculado o número médio de casos novos por câncer de mama feminina, para cada registro dentro do período das informações disponíveis e a partir da população média do mesmo período, calculou-se uma taxa média de incidência para cada RCBP.
Essa taxa média gerada foi multiplicada pela população estimada para 1997, disponibilizada pelo IBGE, de cada macrorregião que está sediado o RCBP e o número gerado representa o número de casos novos por câncer de mama feminina, esperados em 1997 para cada macrorregião do país.
A soma desses números gerou o número de casos novos por câncer de mama feminina, esperados para o Brasil em 1997.
O número de casos novos esperados para cada macroregião em 1997, dividido pela população padrão estabelecida (população censitária para o ano de 1991 - IBGE) segundo a metodologia aplicada, gerou a taxa bruta de incidência estimada por câncer de mama feminina, para cada macroregião em 1997.
E o número de casos novos por câncer de mama feminina, no Brasil dividido pela população censitária do Brasil de 1991, gerou a taxa bruta de incidência estimada de câncer para o Brasil em 1997.
Além do cálculo do número total de casos novos por câncer de mama feminina e as taxas brutas de incidência de câncer, calculou-se esses índices a partir dos dados publicados no Câncer no Brasil - dados dos registros de câncer de base populacional, Vol II, 1995.
Observação: código C50 (mama), segundo a CID-O2 (Classificação Internacional de Doenças - Oncologia, Segunda Revisão), proveniente da CID-10.
Categorias de análise
Unidade geográfica: Brasil e Grandes Regiões.
Sexo: feminino.
Faixa etária (para todas as localizações): todas as idades.
Dados estatísticos e comentários
Dados ainda não disponíveis.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Graviola cura o câncer ?

A graviola, segundo o dicionário Houaiss, é uma pequena árvore (Annona cearensis), nativa do Ceará, de polpa branca comestível, especialmente usada no preparo de sucos e sorvetes; chamada também de ata ou coração-de-rainha. A graviola é conhecida em inglês como soursop, em espanhol como aguanábano e, em francês, é corossolier.
Várias notícias circularam, sobretudo na Internet dizendo que a graviola ou o chá de graviola cura o câncer. Fica a pergunta: chá de graviola cura ou não o câncer?
O Ministério da Saúde não apresenta nenhuma formulação oficial aprovada e nenhuma indicação formal reconhecida por médicos especialistas de que o uso da graviola ou de qualquer um de seus derivados, até o momento, cure pacientes com câncer.
O médico Dráuzio Varela no artigo A cura do câncer, publicado na Folha de São Paulo, do dia 26 de junho de 2004 diz que: "Se um dia você ouvir falar que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério. O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem patologias que, em comum, têm apenas a célula maligna."
Nunca haverá uma única droga para curar todos os tipos de câncer. O que vai haver é um conjunto de medicações que vai começar a interferir com cada um dos processos de proliferação celular. E isso levará à cura de algum câncer, depois de outro e assim por diante.
Apresentamos resumidamente o que encontramos sobre o assunto “graviola e cura do câncer”. Há quem apresente depoimentos a favor do uso da graviola para combater o câncer e relate casos de cura do câncer por meio da graviola. Não temos aqui a pretensão de apresentar nada além do que dados que possam comprovar a eficácia ou não da graviola em relação ao câncer. Só seu médico ou seu oncologista será capaz de avaliar se a graviola ou chá de graviola, assim como qualquer outro alimento ou medicamento, mesmo que alternativo, pode ou não ser benéfico para você.
Como nossa preocupação é com você, que nos consulta para encontrar respostas sinceras, baseadas em dados e pesquisas científicas, consideramos importante colocar um alerta aqui: não acredite em curas milagrosas ou em algo que se apresente como mais potente do que um tratamento convencional. Nunca é demais ressaltar: para saber se a graviola cura ou não o câncer, se fará bem a seu organismo, converse com o seu médico. Veja o que ele diz sobre isso. O seu médico é a única pessoa realmente indicada para dar a melhor orientação para seu caso.

Fisioterapia em oncologia

Hoje, duas situações predominam no tratamento do câncer: de um lado, a cura completa, sem seqüelas físicas e/ou funcionais; de outro, o que se observa é a necessidade de um tratamento mais agressivo que pode deixar limitações significativas.
Neste segundo caso, o principal objetivo é proporcionar uma boa qualidade de vida para estes pacientes, sendo cada vez mais necessário o envolvimento ativo de uma equipe multidisciplinar.
Por multidisciplinar entende-se uma equipe composta por médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Esses profissionais devem trabalhar de modo integrado e cumprir objetivos que norteiem a assistência, ou seja, a avaliação das situações, o alívio da dor e do sofrimento, a eliminação dos padrões anormais dos comportamentos, a melhora das atividades e a educação dos cuidadores.
Diferentemente da medicina, a intervenção da fisioterapia na área de Oncologia não pode ser medida pelo índice de sobrevivência ou pelo desaparecimento dos sintomas, mas sim pelo grau de independência funcional alcançada pelo paciente (ou seja, o quanto você consegue fazer coisas sozinho).
O que a Fisioterapia pode fazer por você:
1. Proporcionar alívio da dor
2. Reduzir a necessidade de medicamento como analgésicos. A combinação de métodos farmacológicos com não-farmacológicos para controle da dor proporciona efeito analgésico melhor do que o uso isolado do medicamento ou de meios físicos.
O tipo de dor que estes pacientes apresentam, na grande maioria das vezes, é classificada como dor crônica.
A dor por afecção do sistema locomotor (mais comumente chamada de Lombalgia) pode durar semanas e é a causa mais comum de incapacidades.
Os resultados positivos da fisioterapia em pacientes com câncer se dão com relação à recuperação físico-funcional. Eles advêm da aplicação sistematizada de recursos terapêuticos diversos com o foco sempre voltado para:
• o controle dos sintomas imediatos referidos pelo paciente
• a maximização das habilidades funcionais remanescentes
• a importância da orientação dos familiares e acompanhantes
Recursos terapêuticos:
• Termoterapia: pode ser realizada com adição ou subtração de temperatura, com adição de calor, como a hidroterapia, e/ou crioterapia como subtração de temperatura através do gelo
• Eletroterapia: consiste em aplicação de corrente elétrica com fins terapêuticos
• Acupuntura: é um método terapêutico amplamente utilizado para promover a estimulação mecânica de estruturas dérmicas, subdérmicas e musculares
• Massagem: é um excelente método de tratamento para pacientes com edema, estase linfática e dor miofascial.

Notícias & Atualidades


Campanha lança modelos 2008 no Lounge Glamurama

A campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda movimentou o Lounge Glamurama, dia 18 de janeiro, no São Paulo Fashion Week, com o lançamento das novas peças em edição especial para 2008. Assinados pelos estilistas Dudu Bertholini e Rita Comparato (foto), da grife Neon, os dois novos modelos vêm com o alvo da Campanha estampado nas cores azul e azul e vermelho. Sempre em parceria com a Cia. Hering, a Campanha contou com a presença de muitas celebridades que prestigiaram o evento na Bienal, como a jornalista Ana Paula Padrão, as modelos Caroline Bittencourt e Daniela Freitas, além do estilista Ronaldo Fraga e do arquiteto Marcelo Rosembaum, dentre outros.

Shopping Iguatemi reverte renda ao IBCC no Dia da Mulher

Não existe neste mundo um ser que seja mais maravilhoso do que a mulher. Assim, todos os dias deveriam ser destinados a elas, que estão presentes em nossas vidas desde o nascimento. Mas, como no calendário existe apenas uma data específica para comemorar este dia especial, a celebração tem de ser muito festejada. E a data chegou. Dia 8 de março foi o Dia Internacional da Mulher. No clima da festa estava o Shopping Iguatemi São Paulo, que reverteu 70% da renda do estacionamento deste dia para o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), que, há 40 anos, sabe como ninguém lidar com o público feminino.Na entrada, folhetos com instruções para o auto-exame foram distribuídos para todas as mulheres que compareceram ao local. Além disso, as colaboradoras do Shopping vestiram camisetas da campanha O Câncer de Mama no Alvo na Moda, da edição especial para o São Paulo Fashion Week.

Mulheres ! 90% Dos casos com diagnóstico precoce tem cura.Cuidem-se !

1. No chuveiroExamine suas mamas durante o banho, pois as mãos escorregam mais facilmente sobre a pele molhada. Com a mão aberta, coloque os dedos indicador, médio e anelar sobre a mama e deslize-os suavemente em movimentos circulares por toda a mama. Utilize a mão direita para examinar a mama esquerda e a mão esquerda para examinar a mama direita.

2. Diante do espelhoInspecione suas mamas com os braços abaixados ao longo do corpo. Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno da pele das mamas ou no bico. Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando a mama.

3. DeitadaDeite-se de costas sobre um travesseiro ou almofada. Coloque a mão direita atrás da cabeça. Com os dedos da mão esquerda, pressione suavemente a pele da mama direita, com movimentos circulares, como no exame feito no chuveiro. Agora, repita com a mão direita o exame da mama esquerda.

Finalmente, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção. A observação de alterações cutâneas ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos, e de secreções mamárias não significa necessariamente a existência de câncer, mas deve motivá-la a procurar esclarecimentos com o mastologista.

Mastectomia : Procedimento vem aumentando o número de adeptas

Reconstrução de Mama
Dr. Charles Yamaguchi

A mama representa a identidade feminina da mulher, e a sua extração significa muitas vezes, uma mutilação extremamente dolorosa, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico. Portanto, a sua reconstrução é de suma importância para recuperar a auto-estima, auxiliar o tratamento do câncer e restabelecer o convívio social da mulher.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas e o bom resultado vai depender da experiência do cirurgião, do tipo de mama e do tamanho do tumor.

Podemos dividir a reconstrução de mama em 2 tempos: a imediata e a tardia.

Imediata: É quando se realiza a primeira fase da reconstrução no mesmo ato em que a mama é retirada, seja na mastectomia parcial (quadrantectomia) ou na mastectomia total. Realizando a reconstrução imediata, o sentimento de perda do órgão é menor, pois a mama é prontamente restabelecida.

Tardia: Quando a reconstrução se realiza na paciente já mastectomizada e que ficou com sequelas estéticas.

No que se refere às técnicas de reconstrução, podemos dividí-la em 2 grandes grupos: prótese de silicone e tecidos próprios.

Prótese de silicone: indicada quando se mantém parte da mama ou quando o mastologista preserva a pele e os músculos peitorais. Em alguns casos, quando a quantidade de pele não é suficiente, utiliza-se previamente o expansor de pele (prótese inflável) para insuflar a pele e prepará-la para receber a prótese de silicone definitiva.

Tecidos próprios: é quando se realiza a reconstrução a partir do próprio corpo da paciente. No geral, utiliza-se a região do abdomem, que tem a maior quantidade de gordura e pele disponível. Outros locais, menos usados são as áreas das costas e das nádegas.

Reconstrução da aréola e do mamilo

Muitas vezes, a aréola e o mamilo são retirados durante a mastectomia. Sua reconstrução se realiza, geralmente 2 a 3 meses depois que se restabeleceu a forma da mama através da prótese de silicone ou dos tecidos próprios.

Mamilo: refeito na maioria das vezes, com parte do mamilo da outra mama, cartilagem da orelha ou com a pele da própria mama reconstruída. A escolha vai depender do tamanho do mamilo contra-lateral e das condições locais da pele.

Aréola: normalmente é reconstruída a partir da pele situada na região interna das coxas, que tem grande quantidade de melanina, ou através de tatuagem. A escolha vai depender das condições locais da pele e da técnica utilizada para reconstruir o mamilo.

Atualmente, com as técnicas disponíveis, podemos resolver quase todos os casos. Para a mulher, não há dúvida que a reconstrução da mama melhora a sua qualidade de vida e valoriza a sua auto-estima. Portanto, todos os esforços devem ser realizados para oferecer à paciente mastectomizada, a oportunidade de reconstruir a sua mama.

Dr. Charles Yamaguchi
Cirurgião Plástico

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia
Cirurgião Plástico na Disciplina de Ginecologia da USP por 4 anos (88-91)
Cirurgião Plástico do Centro de Referência da Mulher
(Hospital Pérola Byngton) por 3 anos (92-95)

Notícias & Atualidades


Mutirão de Mamografias no Estado de São Paulo:


IMPORTANTE - Utilidade Pública:"O diagnóstico precoce salva vidas"Atenção Mulher:Você tem o DEVER de cuidar da sua Saúde!Você tem o DIREITO de fazer a Mamografia!
A iniciativa é a maior já realizada no país e disponibilizará 176,6 mil vagas.A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, promove em 17 de maio (sábado) o maior mutirão gratuito de mamografias já realizado no Brasil. Cerca de 340 hospitais e clínicas participarão do evento, que nesse ano vai disponibilizar 176,6 mil vagas, 26,6 mil a mais que no ano passado. Para participar as mulheres precisam, a partir de 5 de maio, agendar por telefone o atendimento (veja lista abaixo). Na Capital serão 60 unidades participantes. Para participar é necessário ter o pedido médico em mãos. As mulheres serão atendidas primeiramente no dia 17 (sábado). Quem não conseguir realizar o exame nessa data será atendido nos 10 dias seguintes (de 18 a 28 de maio). A Secretaria disponibilizará telefones para informações às mulheres e locais de agendamento. A paciente poderá realizar a mamografia em qualquer unidade participante do mutirão. Todos os locais participantes terão identificação. Esta é uma iniciativa do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria, lançado no início do ano passado pelo governador José Serra e pelo secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. “O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para o sucesso do tratamento. Quanto mais cedo acontecer a detecção da doença, maiores as chances de cura”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Fitoestrogênio e câncer de mama

O que é fitoestrogênio?
Fitoestrogenio é um grupo de substâncias encontrado nas plantas. : "Phyto" é o nome grego para plantas. Elas são chamadas "estrogênio" porquê agem como versão mais farca do estrogênio humano ou o hormônio sexual que controla o ciclo reprodutivo.
Quais alimentos contém fitoestrogênio?
Alimentos como grãos integrais, ervilhas, feijão, vegetais e frutas contém fitoestrogênio. Soja e alimentos baseados em soja como tofu são uns dos mais ativos alimentos que possuem fitoestrogênio. Outros cerais e sementes também são muito ricos em fitoestrogênio.
Qual a relação do fitoestrogênio com o câncer de mama?
Comer alimentos que contém fitoestrogênio pode contribuir de certa forma para a redução do risco de câncer de mama.
Qual a relação do estrogênio com o câncer de mama?
Mulheres que são expostas a altos níveis de estrogênio por toda a vida podem ter um risco maior de contrair o câncer de mama. Por exemplo, câncer de mama é ligeiramente mais comum entre a mulheres que menstruaram mais cedo, tiveram a menopausa tardiamente ou que nunca tiveram filhos. Durante a vida, todas essas condições podem aumentar a exposição da mulher ao estrogêneo. Esta descoberta levou os cientistas a questionar outras condições que podem aumentar ou diminuir a exposição da mulher ao estrogênio.
Como pode o fitoestrogenio reduzir o risco de câncer de mama?
Fitoestrogênio provavelmente atua em diversas maneiras para reduzir o câncer de mama. . Fitoestrogênios são estrogênios mais fracos. Eles têm apenas 1/1000 da atividade estrogênica humana, como estradiol. Estes estrogênios mais fracos podem reduzir a atividade geral de estrogênios, interferindo na atividade do estrogênio humano
Fitoestrogênios também interferem em enzimas que são importantes para o crescimento do câncer e aumenta a produção de hormônios que restringe o nível de estrogênio no sangue.
Fitoestrogênios podem reduzir o tempo de exposição ao estrogênio aumentando o ciclo menstrual. Mulheres asiáticas e mulheres ocidentais em pré-menopausa alimentadas com dieta baseada em alimentos de soja tiveram maior ciclo menstrual. Maior ciclo menstrual, em toda a vida significa menor exposição ao estrogênio, no total.
Quais as evidências de que o fitoestrogênio protege contra o câncer de mama?
Mulheres japonesas que comem uma dieta tradicional com muita soja e mulheres ocidentais que comem apenas vegetais excretam mais estrogênio pela urina e têm menor nível de estrogênio no sangue que outras mulehres que comem dietas ocidentais.
Quando as mulheres asiáticas migram para países ocidentais, seus índices de câncer de mama tornam-se mais parecidos com os das mulheres ocidentais.
Muitos, mas não todos os estudos mostram que são reduzidos os índices de câncer de mama entre as mulheres que se alimentam com muito fitoestrogênio. Por exemplo, um estudo recente entre as mulheres chinesas em pré-menopausa mostrou que mulheres chinesas que tinham dieta com muita soja tiveram 50% menos risco de contrair câncer de mama. No entanto, não houve um grande efeito no alto consumo de soja entre as mulheres na pós-menopausa, segundo este estudo.
Em estudos com animais, o consumo de fitoestrogênio, através da proteína de soja reduziu o crscimento de tumores de seio.
Existe alguma problema em ingerir muitos alimentos ricos fitoestrogênio?
Recentemente, em um pequeno estudo piloto, cientistas obervaram um aumento nas celulas da mama de algumas mulheres que tomam complemento de proteína de soja. Ainda não se sabe se essa descoberta vai ser confirmada em maiores estudos ou qual impacto essas mudanças teriam no risco de câncer de mama.
Todos os estudos sugerem, no entanto, que muitas questões ainda devem ser respondidas em relação aos fitoestrogênios Pode-se ter a idéia de que os efeitos biológicos do fitoestrogênio dependem muito to momento de vida da mulher.
Estes estudos também sugerem que existe um limite para a quantidade de fitoestrogênio que seria benéfico e especialmente que é prematuro para qualquer mulher, especialmente gestantes, tomar suplementos de fitoestrogênio, até que possamos saber mais sobre o assunto.
Mas, as frutas, vegetais e grãos não têm também outros benefícios?
Alimentos como frutas, vegetais e grãos integrais contém anti-oxidante tais como betacaroteno e vitamina C, assim como fibras. Eles são também usualmente pouco gordurosos. Alimentos com essas características têm sido associados a redução do câncer de mama.
A questão é que existem benefícios para a saúde em alimentar-se com frutas, vegetais e grãos intehrais. Enquanto os cientistas continuam estudando sobre os fitoestrogênios, o melhor conselho é comer muitos vegetais, assim como feijões, frutas, grãos integrais e tofu.

A mamografia

A mamografia é o exame radiológico dos tecidos moles das mamas e é considerado um dos mais importantes procedimentos para o rastreio do câncer ainda impalpável de mama. A sensibilidade da mamografia é alta, ainda que, na maioria dos estudos feitos, sejam registradas perdas entre 10 a 15% dos casos de câncer detectáveis ao exame físico. A sensibilidade da prova é muito menor em mulheres jovens. A mamografia, devido à sua pouca eficácia em mulheres com menos de 40 anos e mais de 70, em termos epidemiológicos e de saúde pública, não deve ser utilizada em programas maciços, e sim ser indicada no seguimento das mulheres de alto risco ou com suspeitas de doenças mamárias.
O rastreamento do câncer de mama feito pela mamografia, com periodicidade de um a três anos, reduz significativamente a mortalidade em mulheres de 50 a 70 anos. Nas mulheres com menos de 50 anos, existe pouca evidência deste benefício. O Instituto Nacional de Câncer recomenda que o Exame Clínico das Mamas - ECM seja realizado a cada três anos pelas mulheres com menos de 35 anos, a cada dois anos pelas mulheres entre 35 e 39 anos e anualmente pelas mulheres entre 40 e 49 anos. As mulheres na faixa etária entre 50 e 70 anos devem submeter-se ao exame anual ou semestralmente, sendo a mamografia indicada em casos suspeitos e de alto risco.

A maioria dos nódulos que aparecem nas mamas são benignos. Os cistos são as alterações benignas mais comuns. São dolorosos e aumentam antes da menstruação. Eles não se transformam em câncer.
Os fibroadenomas também são tumores benignos freqüentes e podem ser tratados facilmente apenas com uma pequena cirurgia, geralmente com anestesia local.
A saída de secreção pelo mamilo pode ser normal. Porém, quando esta saída de secreção é de um lado só, sai sem apertar e é sanguinolenta ou totalmente transparente (como água) , deve ser investigada.
O câncer é um nódulo que cresce rapidamente e geralmente não dói.
A displasia mamaria, ou doença fibrocística, constituem cerca de 13% das queixas das pacientes no consultório, a qual reflete um condição clinica representada por dor e espessamento mamário. Embora de etiologia desconhecida, pode estar relacionada com fatores hormonais.
Constatou-se que em pacientes com mastalgia e presença de cistos, alteração do perfil lipídico, com elevação de gorduras saturadas e redução dos ácidos graxos essenciais, esta relação aumentada leva à uma condição de aumento da sensibilidade hormonal aos estrogênios (Cláudio da Silva, 1997)
Há diversas características comuns entre o quadro da displasia mamária e o câncer de mama, sendo que algumas evidencias sugerem a com displasia, apresentam grande incidência de câncer de mama.
Alguns estudos têm demonstrado que há diversos agentes que podem ser considerados carcinogênicos, entre eles os radicais livres originários do próprio metabolismo celular.
Estes radicais, ou produtos reativos do oxigênio podem reagir diretamente com elementos celulares, inclusive com a cadeia de DNA, provocando alterações gênicas, e desencadeando desta forma os tumores.
O interesse da quimioprevenção do câncer tem crescido muito nos últimos anos, com a pesquisa crescente de agentes capazes de inibir o aparecimento de tumores induzidos pelos produtos reativos de oxigênio

Prevenção e diagnóstico

Acredita-se que o câncer de mama demore cerca de 3 a 30 anos para desenvolver.
Durante este período há pelo menos três oportunidades para interrupção de sua história natural. A primeira oportunidade constitui-se em prevenir ou limitar a exposição de agentes causadores de câncer. A Segunda oportunidade e conter o crescimento de células que ainda não tenham alcançado o estágio pré-cancerígeno diagnosticável. Nos três casos; é possível remover ou eliminar estas células antes que provoquem os sintomas clínicos (HANDERSON, 1993).

AUTO-EXAME

A mulher pode fazer a detecção precoce do câncer de mama através de um exame visual e de palpação. Este exame deve ser realizado cerca de 7 dias após a menstruação ou, para aquelas que não menstruam mais, uma vez por mês (por exemplo, na data do aniversário) .
- O auto-exame não substitui o exame clínico de rotina, que deve ser anual para mulheres acima de 50 anos de idade
- A presença de um nódulo mamário não é obrigatoriamente indicadora de neoplasia maligna
- Em 90% dos casos é a própria mulher quem descobre alterações em sua mama.


O QUE PROCURAR?

Diante do espelho:

Deformações ou alterações no formato das mamas. Abaulamentos ou retrações. Ferida ao redor do mamilo.

No banho ou deitada:

Caroços nas mamas ou axilas
Secreções pelos mamilos

Displasia mamária

A displasia mamária ou hiperplasia cística, é acometimento extremamente comum da mama feminina, tida como desequilíbrio endócrino que resulta em um distorção das alterações mamárias cíclicas que ocorrem no ciclo menstrual normal. Caracteriza-se por quatro padrões morfológicos dominantes:

1) fibrose: Caracteriza-se pelo crescimento excessivo do tecido fibroso do estroma, sem a ocorrência proeminente da hiperplasia epitelial. Afeta comumente o quadrante superior externo, podendo afetar outras regiões e com acometimento bilateral.

2) formação cística:Na formação cística há a formação de cistos, eventualmente acompanhada por hiperplasia estromal e epitelial. Sua formação é atribuída à hiperplasia do epitélio do ducto e à dilatação dos ductos a cada ciclo menstrual.

3) adenose esclerosante Caracteriza-se pela fibrose intralobular e pela proliferação de pequenos canalículos ou ácinos, podendo ser acompanhada por fibrose e pela formação cística.

4) hiperplasia epitelial ductal.

A presença de grandes quantidades de estrógeno é básico para o desenvolvimento da displasia. Experimentalmente, injeções de estrógeno induzem a formação de cistos mamárias em camundongos fêmeas.

O selênio

O selênio é essencial para a saúde. No caso de doenças crônicas como arterosclerose, câncer, artrite, cirrose e efisema, há fortes indícios de que o selênio atue como elemento protetor (HENDLER,1997).
Por muitos anos o selênio foi considerado tóxico para animais, em locais onde se encontra em grande quantidade no solo sob a forma de selenito ou selenato. Entretanto, mais recentemente descobriu-se que este elemento em quantidades muito pequenas é necessários na dieta (LEHNINGER, 1991).
Níveis sangüíneos de selênio têm se apresentado mais altos em indivíduos saudáveis do que apresentaram diversas formas de câncer. (HENDLER, 1997)
Quando combinado com aminoácidos é componente essencial do grupo prostético de várias enzimas e, particularmente da glutationa peroxidase, a qual junto com o peptídeo glutationa atua na proteção das células contra o peróxido de hidrogênio. O sítio ativo da glutationa peroxidase contém selenocisteina, um aminoácido raro, onde o átomo de enxofre é substituído pelo átomo de selênio (LEHNINGER, 1991). Na alimentação, frutos do mar, rins e fígado constituem fontes de selênio (WATSON, 1997)
Na síntese da selêniocisteína, um átomo de selênio toma o lugar de um átomo de enxofre na cisteína ligada à um tipo especial de tRNA. O tRNA tem afinidade por um sinal presente no mRNA que codificam a proteína utilizando a selenocisteína (ALBERTS, 1995).

Possíveis indutores do câncer de mama

O tempo de exposição à hormônios parece exercer um importante papel na susceptibilidade do câncer de mama em mulheres. A função destes no desenvolvimento de tumores tem sido deduzida do conhecimento de fatores de risco associados à doença. Estudos tem demonstrado que mulheres com alto risco de câncer de mama, apresentam elevados níveis plasmáticos de prolactina, progesterona e estrógeno (HENDERSDON , et al. 1997).

Eventos moleculares que atuam na ocorrência do câncer

A correlação entre carcinogênese (a ocorrência do câncer) e mutagênese (produção de uma mudança da seqüência do DNA) é clara entre carcinógenos químicos, os quais normalmente provocam uma simples mudança na seqüência nucleotídica. O aparecimento do câncer é dependente de muitos fatores, entretanto agentes carcinogênicos aumentam a probabilidade de ocorrência de eventos críticos (ALBERTS, et al. 1995).

Fatores de risco genéticos e clínicos

Genéticos - Entre os vários aspectos relacionados com o risco de desenvolvimento do câncer de mama, o fator familiar é, talvez, o mais aceito na comunidade científica. Mulheres com mãe ou irmã com câncer de mama apresentam duas a três vezes mais risco; e, se ambas, mãe e irmã, tiverem a doença, o risco aumenta ainda mais, especialmente se a doença delas tiver ocorrido antes da menopausa.
Clínicos - As mulheres que já apresentaram câncer em uma das mamas têm maiores probabilidades de vir a desenvolver câncer na outra mama, já que todos os fatores determinantes do câncer de mama (genéticos, hormonais etc.) permanecem e se direcionam à outra mama.
Considera-se que as hiperplasias mamárias, que fazem parte do grupo das chamadas alterações funcionais benignas da mama, apresentam um risco relativo aumentado para o câncer de mama. As hiperplasias atípicas têm um risco maior que as típicas.

O fator de risco

Infelizmente, qualquer mulher pode vir a ter um câncer de mama. No entanto, há determinados grupos de mulheres com maiores possibilidades de terem a doença. Essas mulheres têm em comum certas características denominadas fatores de risco. Vale dizer, elas apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento da doença mas não obrigatoriamente terão o câncer de mama; apenas há maior probabilidade de tê-lo quando comparadas com a população feminina em geral, que não apresenta esses fatores.
O câncer de mama ocorre com muito maior freqüência nas mulheres que nos homens, numa proporção de 100 casos femininos para 1 masculino.
Nas mulheres a doença é mais freqüentemente descoberta entre os 40 e os60 anos de idade.

Ocorrência do câncer de mama

O câncer de mama constitui-se é o tipo mais comum de tumor entre as mulheres e, depois do câncer de pulmão, o mais letal (MARSHALL, 1993).
O maior fator de risco para o câncer de mama é a idade, as taxas de incidência aumentam rapidamente após os 30 anos, embora esta taxa seja atenuada após a menopausa. Com relação à etnia, estudos mostram que há maior ocorrência entre mulheres negras que em caucasianas, revertendo o quadro em idades mais avançadas.
Além destes fatores observa-se que a história familiar, menarca precoce, gravidez tardia, menopausa tardia, radiação e expressão de estrógeno pós-menopausa aumentam a incidência (WILLETT, 1995). Além dos fatores de susceptilidade, o risco de câncer de mama também está relacionada à flutuações hormonais (RUDDON, 1987)

Tecido mamário

As mulheres mais jovens apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular, o que torna esses órgãos mais densos e firmes.
Ao se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai-se atrofiando e sendo substituído progressivamente por tecido gorduroso, até se constituir, quase que exclusivamente, de gordura e resquícios de tecido glandular na fase pós-menopausa.
Essas mudanças de características promovem uma nítida diferença entre as densidades radiológicas das mamas da mulher jovem e da mulher na pós-menopausa.

A estrutura normal das mamas

A mama passa por diversas alterações ao longo da vida, assim a amamentação, a época do ciclo mestrual e a idade da mulher são responsáveis por modificações no tamanho, consistência e forma do seio. Além disso, a comparação das mamas pode mostrar uma pequena diferença entre elas, pois geralmente não são simétricas.
As alterações na mama são decorretes de influência hormonal ( níveis de estrogênio e progesterona que ocorrem desde a fase intra-útero até a menopausa.
Além desses outros hormônios também estão envolvidos no desenvolvimento, alterações variáveis e involução do tecido mamário.

Nas neoplasias malignas o crescimento é mais rápido, desordenado e infiltrativo; as células não guardam semelhança com as que lhes deram origem e têm capacidade de se desenvolver em outras partes do corpo, fenômeno este denominado metástase, que é a característica principal dos tumores malignos.
O câncer de mama geralmente se apresenta como um nódulo na mama.

A estrutura das mamas

As glândulas mamárias, que têm como principal função a secreção do leite, estão situadas na parede anterior do tórax e se compõem de:

Ácino - menor parte da glândula e responsável pela produção do leite durante a lactação;
Lóbulo mamário - conjunto de ácinos;
Lobo mamário - conjunto de lóbulos mamários que se liga à papila através de um ducto;
Ductos mamários - em número de 15 a 20 canais, conduzem a secreção (leite) até a papila;
Tecido glandular - conjunto de lobos e ductos;
Papila - protuberância elástica onde desembocam os ductos mamários;
Aréola - estrutura central da mama onde se projeta a papila;
Tecido adiposo - todo o restante da mama é preenchido por tecido adiposo ou gorduroso, cuja quantidade varia com as características físicas, estado nutricional e idade da mulher.

As primeiras metástases comumente aparecem nos gânglios linfáticos das axilas. Os ossos, fígado, pulmão e cérebro são outros órgãos que podem apresentar metástases de câncer de mama. Calcula-se em seis a oito anos o período necessário para que um nódulo atinja um centímetro de diâmetro.
Esta lenta evolução possibilita a descoberta ainda cedo destas lesões, se as mamas são, periodicamente, examinadas.

Sintomas

O sintoma do câncer de mama já localmente detectável ao exame físico é o aparecimento de nódulo ou caroço no seio, com ou sem irritação e dor no local.

O câncer de mama

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção de sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes em suas taxas de incidência ajustadas por idade nos registros de câncer de base populacional de diversos continentes. Tem-se documentado também o aumento no risco de mulheres migrantes de áreas de baixo risco para áreas de risco alto. Nos Estados Unidos, a Sociedade Americana de Cancerologia indica que uma em cada 10 mulheres tem a probabilidade de desenvolver um câncer de mama durante a sua vida.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Dos 269.000 novos casos de câncer com previsão de serem diagnosticados em 1998, o câncer de mama será o principal a atingir a população feminina, sendo responsável por 32.695 novos casos e 7.165 óbitos.

Introdução

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, tais como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos. Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
As células dos diversos órgãos do nosso corpo estão constantemente se reproduzindo, isto é, uma célula adulta divide-se em duas, e por este processo, chamado mitose, vai havendo o crescimento e a renovação das células durante os anos. A mitose é realizada controladamente dentro das necessidades do organismo. Porém, em determinadas ocasiões e por razões ainda desconhecidas, certas células reproduzem-se com uma velocidade maior, desencadeando o aparecimento de massas celulares denominadas neoplasias ou, mais comumente, tumores.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).