sábado, 10 de maio de 2008

Pesquisa Datasus :

D.5.5 Taxa de incidência de câncer de mama feminina Ficha de qualificação
Conceituação
Número estimado de casos novos por câncer de mama feminina, expresso por 100 mil habitantes, em determinado local e período.
Interpretação
Existe no Brasil uma grande carência de informações e dados estatísticos sobre incidência de câncer. Atualmente cinco Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) estão em funcionamento com informações já publicadas sobre incidência de câncer, representando cada macrorregião do país. Mesmo com a ampliação de registros, visando obter dados muito próximos da realidade e consequentemente um perfil bastante fidedigno da distribuição do câncer no país, não significaria que estimativas continuassem a ser um bom instrumento para se ter as informações de um país da extensão territorial brasileira.
Não resta a menor dúvida de que quanto melhor for o conjunto de elementos numéricos disponíveis, mais fácil fica a tarefa de produzir estimativas mais próximas a realidade e, portanto, confiáveis. Porém, qualquer estimativa, em especial aquelas relativas às ocorrências futuras, contém um elemento de incerteza, que não pode ser eliminado, por maior que seja a quantidade de informações em que se baseie.
Ainda que não se possa ter certeza a respeito das tendências futuras da população, sobre as quais se elaboram as estimativas de ocorrência de doenças, estas podem servir a um propósito útil e prático, indicando números aproximados, que, à luz das informações atualmente disponíveis, parecem ser os mais provavelmente alcançados.
Usos
Os dados estatísticos e de projeção têm um papel importante e fundamental como guia para orientar decisões e possibilitar planejamentos, mesmo com seu pequeno grau de imprecisão.
Os dados de morbidade - Registros de Câncer de Base Populacional - e os dados de mortalidade constituem-se nos alicerces para delimitar a magnitude do problema do câncer no Brasil assim como, auxiliar na definição de políticas de intervenção para adequado planejamento e gerenciamento de ações preventivas, de controle e curativas do câncer no Brasil.
Limitações
Apesar das dúvidas quanto a precisão de dados estimados, esses ainda se constituem em poderoso auxilio para ações de proteção a população, principalmente em países como o Brasil, onde espera-se que intervenções organizadas modifiquem o perfil da morbi-mortalidade do câncer.
A existência, hoje, de cinco Registros de Câncer de Base Populacional em funcionamento com informações publicadas, apesar de situados um para cada macrorregião do país, são ainda em número insuficiente para que se diminua o grau de incerteza desses dados.
Fonte
Taxas de incidência disponibilizadas pelos Registros de Câncer de Base Populacional.
Bases demográficas disponibilizadas pelo IBGE.
Método de Cálculo
Para o cálculo do número de casos novos por câncer de mama feminina, esperados para 1997, a fonte primária de dados foram os Registros de Câncer de Base Populacional. Utilizou-se os dados disponíveis, em publicação ou em relatório, dos cinco registros em funcionamento e com dados publicados, hoje, no país, já descritos na introdução. Foram utilizadas as informações disponíveis nos registros, relativas aos seguintes anos:
Belém (1987, 1988, 1989-91);
Fortaleza (1979-82, 1983, 1985);
Goiânia (1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
Campinas (1991, 1992, 1993); e
Porto Alegre (1979-82, 1987, 1990, 1991, 1992 e 1993).
Foi calculado o número médio de casos novos por câncer de mama feminina, para cada registro dentro do período das informações disponíveis e a partir da população média do mesmo período, calculou-se uma taxa média de incidência para cada RCBP.
Essa taxa média gerada foi multiplicada pela população estimada para 1997, disponibilizada pelo IBGE, de cada macrorregião que está sediado o RCBP e o número gerado representa o número de casos novos por câncer de mama feminina, esperados em 1997 para cada macrorregião do país.
A soma desses números gerou o número de casos novos por câncer de mama feminina, esperados para o Brasil em 1997.
O número de casos novos esperados para cada macroregião em 1997, dividido pela população padrão estabelecida (população censitária para o ano de 1991 - IBGE) segundo a metodologia aplicada, gerou a taxa bruta de incidência estimada por câncer de mama feminina, para cada macroregião em 1997.
E o número de casos novos por câncer de mama feminina, no Brasil dividido pela população censitária do Brasil de 1991, gerou a taxa bruta de incidência estimada de câncer para o Brasil em 1997.
Além do cálculo do número total de casos novos por câncer de mama feminina e as taxas brutas de incidência de câncer, calculou-se esses índices a partir dos dados publicados no Câncer no Brasil - dados dos registros de câncer de base populacional, Vol II, 1995.
Observação: código C50 (mama), segundo a CID-O2 (Classificação Internacional de Doenças - Oncologia, Segunda Revisão), proveniente da CID-10.
Categorias de análise
Unidade geográfica: Brasil e Grandes Regiões.
Sexo: feminino.
Faixa etária (para todas as localizações): todas as idades.
Dados estatísticos e comentários
Dados ainda não disponíveis.

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