O selênio é essencial para a saúde. No caso de doenças crônicas como arterosclerose, câncer, artrite, cirrose e efisema, há fortes indícios de que o selênio atue como elemento protetor (HENDLER,1997).
Por muitos anos o selênio foi considerado tóxico para animais, em locais onde se encontra em grande quantidade no solo sob a forma de selenito ou selenato. Entretanto, mais recentemente descobriu-se que este elemento em quantidades muito pequenas é necessários na dieta (LEHNINGER, 1991).
Níveis sangüíneos de selênio têm se apresentado mais altos em indivíduos saudáveis do que apresentaram diversas formas de câncer. (HENDLER, 1997)
Quando combinado com aminoácidos é componente essencial do grupo prostético de várias enzimas e, particularmente da glutationa peroxidase, a qual junto com o peptídeo glutationa atua na proteção das células contra o peróxido de hidrogênio. O sítio ativo da glutationa peroxidase contém selenocisteina, um aminoácido raro, onde o átomo de enxofre é substituído pelo átomo de selênio (LEHNINGER, 1991). Na alimentação, frutos do mar, rins e fígado constituem fontes de selênio (WATSON, 1997)
Na síntese da selêniocisteína, um átomo de selênio toma o lugar de um átomo de enxofre na cisteína ligada à um tipo especial de tRNA. O tRNA tem afinidade por um sinal presente no mRNA que codificam a proteína utilizando a selenocisteína (ALBERTS, 1995).
quarta-feira, 23 de abril de 2008
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