quarta-feira, 14 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Estudo revela que álcool aumenta o risco de câncer de mama:




O consumo de álcool,mesmo que em doses moderadas, pode aumentar os riscos de as mulheres desenvolverem o tipo mais comum de câncer de mama,sugere um estudo conduzido na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Apresentada no Encontro Anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer, a pesquisa indica que o álcool contribui para o desenvolvimento de tumores positivos do tipo receptor de estrogênio e progesterona, responsável por 70% dos casos de câncer de mama.
Segundo a pesquisa, o álcool pode aumentar os níveis de estrogênio, que estimulam o câncer sensível aos hormônios.
O estudo sugere que os riscos de desenvolver a doença aumentam conforme a quantidade de álcool consumida.Dea acordo com os resultados, mulheres que bebem de forma moderada, ou seja , aquelas que bebem uma ou duas doses diárias de álcool, aumentam em 32% as chances de desenvolver tumores,enquanto aquelas que bebem menos de uma dose diária aumentam os riscos em 7%.
Já as mulheres que consomem três ou mais doses diárias podem aumentar em até 51% os riscos de desenvolver a doença.
"Os resultados sugerem que a mulher deve avaliar o consumo de álcool juntamente com outros fatores de risco já conhecidos, como a terapia de reposição hormonal", disse Jasmine Lew, que liderou a pesquisa.
INCIDÊCIA
Para chegar aos resultados, os pesquisadores fizeram uma revisão de dados recolhidos por um estudo realizado entre 1995 e 2002.A pesquisa analisou informações sobre o consumo de álcool de cerca de 185mil mulheres na fase pós-menopausa durante um período de sete anos.
Os pesquisadores identificaram a incidência de câncer de mama entre as mulheres que participaram da pesquisa e observaram 5,4mil casos, dos quais, 2,4mil seriam do câncer sensível aos hormônios.Finalmente os cientistas compararam o padrão de consumo de álcool com os casos da doença para chegar aos resultados da pesquisa.
Segundo Lew, apesar da ampla análise sobre os tumores, ainda não é possível afirmar se o consumo de álcool influencia também o desenvolvimento de outros tipos de câncer de mama.
Dados da ONG Câncer Research UK, entidade beneficiente britânica de fomento a pesquisa sobre câncer,mais de 44mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama na Grã-Betanha todos os anos- mais de 100 por dia.
Segundo estimativas do INCA(Instituto Nacional do Câncer),órgão especializado do ministério da Saúde, os números de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49,4mil, com risco estimado de 51 casos a cada 100mil mulheres.

Estimativa da Incidência de Câncer para 2008 no Brasil e nas cinco Regiões


No Brasil, o órgão do Ministério da Saúde responsável pela criação e adoção de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer é o
INCA (Instituto Nacional do Câncer). A Vigilância Epidemiológica é feita em colaboração entre o INCA e os hospitais que tratam o câncer, a partir do Registro Nacional de Câncer. A Vigilância Epidemiológica tem como objetivo principal monitorar o perfil do câncer. Através da monitoração, pode-se computar o número de indivíduos doentes e o número de vítimas fatais da doença e a distribuição dos casos no território nacional. A partir desses dados é possível planejar as ações de saúde e intensificá-las onde elas são mais necessárias.
A estimativa oficial do Brasil é de que, no ano de 2008, 49.400 mulheres descubram-se portadoras de câncer de mama. A região mais afetada deverá ser o Sudeste, com 28.430 novos casos. No mesmo período, o estado do Rio de Janeiro terá mais 7.680 novos casos, sendo 4.610 na capital.
A mortalidade por câncer de mama é variável entre as regiões do Brasil, como reflexo da incidência variável e do acesso aos serviços de saúde, o que causa sub-notificação. Nas regiões Sudeste e Sul, a mortalidade pelo câncer de mama se situa entre 7 a 18 óbitos a cada 100.000 mulheres. Em alguns estados da região Norte encontramos a mais baixa mortalidade por câncer de mama o país, de 1 a 3 óbitos a cada 100.000 mulheres.

Pesquisa no Sciello :Comunicação com vídeo educativo na detecção do câncer de mama



O estudo visa analisar a comunicação da técnica do auto-exame usando um vídeo educativo. Participaram 90 mulheres, que no mês de fevereiro 2001, assistiram ao vídeo educativo, sobre a técnica do auto exame da mama. Observamos que 31 das mulheres referem total desconhecimento sobre câncer de mama, 35 desconhecem os métodos de detecção precoce do câncer, 71 (99%), não realizam o auto- exame da mama e 67 (61%), não sabem realizar a técnica. Concluímos que após a apresentação do vídeo educativo as mulheres aumentaram o nível de informação sobre o câncer de mama, método de detecção precoce e mostraram mais segurança na realização do auto-exame da mama.


www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=msc0...

Silicone pode esconder câncer de mama, diz estudo :


Pesquisa revelou que de cada 100 mulheres com câncer de mama e prótese de silicone, 55% não detectaram a doença
Do Diário de S. Paulo.


Uma pesquisa publicada nesta terça-feira na Revista da Associação Americana de Medicina revelou que a prótese de silicone pode esconder o tumor de mama, durante o exame da mamografia. De acordo com o trabalho, realizado por médicos do Centro de Estudos da Saúde de Seattle, nos Estados Unidos, de cada 100 mulheres que tinham o implante e também câncer, o tumor não foi detectado no exame em 55% dos casos. Nas mulheres que não tinham o implante, esse índice caiu para 37%.
Segundo a médica Diana Miglioretti, do Centro de Estudos, o câncer de mama não foi causado pelos implantes de silicone, ou seja, as próteses dificultaram o diagnóstico, mas não foram responsáveis pelos tumores. "As mulheres que têm implantes de silicone, devem encorajar seus médicos a realizar os exames de mamografia com freqüência ainda maior", afirmou a especialista.
O implante de silicone, de acordo com a pesquisa, é mostrado como uma grande massa branca e sólida, que bloqueia a imagem correta da mama. Por esse motivo, o diagnóstico da mamografia não é correto. O estudo comparou mais de um milhão de resultados de mamografias de mulheres com ou sem implantes de silicone. Também analisou casos de mulheres com implante e câncer ou sem implante e com o tumor para chegar a essa conclusão.
A colocação da prótese de silicone é a terceira cirurgia plástica estética mais realizada no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, mais de 30 mil operações do gênero foram feitas em 2002. Nos Estados Unidos, foram 268 mil cirurgias.

Scielo-Ingestão de gorduras e o câncer de mama

A hipótese de que uma dieta rica em gordura promova o desenvolvimento do câncer de mama na menopausa é fortalecida por estudos caso-controle, que mostram forte associação positiva entre uma dieta rica em lipídios e as taxas de incidência de câncer de mama. Por outro lado, a ingestão dietética de gordura não parece estar relacionada com o risco de câncer de mama em estudos de coorte. Em vista desses achados conflitantes, tem sido difícil propor qualquer recomendação nutricional para a prevenção do câncer de mama. Estudos com animais e observações recentes em humanos, entretanto, têm mostrado evidências de que a dieta rica em ácido graxo linoléico estimula vários estágios no desenvolvimento de câncer mamário. Alguns estudos ainda mostram que o óleo de peixe, constituído de ácidos graxos w-3, parece prevenir o câncer pela influência sobre a atividade de enzimas e proteínas relacionadas à proliferação celular. Assim, são necessários estudos epidemiológicos que integrem as interações de ácidos graxos específicos com o catabolismo hormonal, fatores nutricionais protetores e de risco relacionados com o câncer de mama. Termos de indexação: ácidos graxos; dieta; ingestão de gordura; lipídeos; neoplasias mamárias.

A Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” comemora 13 anos no Brasil em 2008


A importância da consciência da mulher em diagnosticar o câncer de mama, a prevenção assegura um tratamento mais ameno e gera menos danos ao corpo, mas como deve ser feito e quando? - É a campanha que há 13 anos vem trabalhando nas maiores mídias e veículos do Brasil. A saúde deve ser levada a sério principalmente para mulheres com menos recursos e carentes de informações são alvos da campanha.
Considerada um divisor de águas na história das campanhas filantrópicas, a do “alvo azul”, como é conhecida pelo mundo afora, marcou época no cenário brasileiro do terceiro setor e inovou nas ações e abordagem do público. Foi valorizando a saúde e a informação, que mostrou a importância da detecção precoce da doença.