quinta-feira, 8 de maio de 2008

Fisioterapia em oncologia

Hoje, duas situações predominam no tratamento do câncer: de um lado, a cura completa, sem seqüelas físicas e/ou funcionais; de outro, o que se observa é a necessidade de um tratamento mais agressivo que pode deixar limitações significativas.
Neste segundo caso, o principal objetivo é proporcionar uma boa qualidade de vida para estes pacientes, sendo cada vez mais necessário o envolvimento ativo de uma equipe multidisciplinar.
Por multidisciplinar entende-se uma equipe composta por médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Esses profissionais devem trabalhar de modo integrado e cumprir objetivos que norteiem a assistência, ou seja, a avaliação das situações, o alívio da dor e do sofrimento, a eliminação dos padrões anormais dos comportamentos, a melhora das atividades e a educação dos cuidadores.
Diferentemente da medicina, a intervenção da fisioterapia na área de Oncologia não pode ser medida pelo índice de sobrevivência ou pelo desaparecimento dos sintomas, mas sim pelo grau de independência funcional alcançada pelo paciente (ou seja, o quanto você consegue fazer coisas sozinho).
O que a Fisioterapia pode fazer por você:
1. Proporcionar alívio da dor
2. Reduzir a necessidade de medicamento como analgésicos. A combinação de métodos farmacológicos com não-farmacológicos para controle da dor proporciona efeito analgésico melhor do que o uso isolado do medicamento ou de meios físicos.
O tipo de dor que estes pacientes apresentam, na grande maioria das vezes, é classificada como dor crônica.
A dor por afecção do sistema locomotor (mais comumente chamada de Lombalgia) pode durar semanas e é a causa mais comum de incapacidades.
Os resultados positivos da fisioterapia em pacientes com câncer se dão com relação à recuperação físico-funcional. Eles advêm da aplicação sistematizada de recursos terapêuticos diversos com o foco sempre voltado para:
• o controle dos sintomas imediatos referidos pelo paciente
• a maximização das habilidades funcionais remanescentes
• a importância da orientação dos familiares e acompanhantes
Recursos terapêuticos:
• Termoterapia: pode ser realizada com adição ou subtração de temperatura, com adição de calor, como a hidroterapia, e/ou crioterapia como subtração de temperatura através do gelo
• Eletroterapia: consiste em aplicação de corrente elétrica com fins terapêuticos
• Acupuntura: é um método terapêutico amplamente utilizado para promover a estimulação mecânica de estruturas dérmicas, subdérmicas e musculares
• Massagem: é um excelente método de tratamento para pacientes com edema, estase linfática e dor miofascial.

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